Parque industrial – seu “romance proletário” – fez 85 anos. Nele, a escritora tripudia da elite paulista a partir da visão de trabalhadoras mulheres. E, com seu ativismo feminista e comunista, denuncia as fábricas como penitenciárias sociais
A sala se transformou num terreiro circular, e onde estavam os quatro homens surgiram sumaúmas com suas raízes profundas. Não eram mais quatro vozes, eram milhares, porque toda a ancestralidade se fez presente. Nossas almas se encantavam