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Sérgio Buarque de Holanda estudou as origens do país, mas seu olhar estava no futuro: na superação de sua base oligárquica. Este nó estrutural explica tensões e rupturas na cultura política e nas relações socioeconômicas desde a Abolição até hoje
A frágil democracia brasileira é sequestrada ao mesmo tempo pelo Centrão e pelos rentistas. Margem do Executivo é limitada e tende a encolher. Só há uma resposta possível: sacudir o tabuleiro viciado da política, por meio de mobilização cidadã
Em 200 anos de independência, nunca fomos tão subalternos. Crescimento econômico regrediu a patamares do Brasil Império. A indústria nacional é desmontada em nome da reprimarização. Em plena Era Digital, somos mero país consumidor…
Novo livro analisa a expansão geográfica do MST: nascido no RS, expandiu-se no Nordeste e, ao fazê-lo, nacionalizou a “identidade sem-terra”. Contra o tripé escravidão-latifúndio-monocultura, propôs outros modelos de produção e organização social
Receituário neoliberal reproduz o projeto da República Velha: reprimarização e pilhagem oligárquica. 70 milhões estão desocupados enquanto cresce a quantidade de bilionários. Avança a jagunçagem, agora em forma de milícias
Traveste-se como compassiva e humanitária, querendo se desvencilhar de sua essência autoritária. Trocou a escravidão pela punição nas mãos do Estado – e dele sobrevive. Proclama um liberalismo de fachada, e se farta do dinheiro público como patrimônio próprio
Vender setores estratégicos e desviar aos rentistas fundos dedicados às políticas sociais ao circuito rentista é apenas parte da lista. Para Bolsonaro, Guedes e parte das elites, Estado é muito caro – exceto se for para aparato de repressão
Em livro provocador, Aaron Benanav sustenta: são frágeis as visões distópicas (e também as utopias) baseadas em robótica e IA. Sua perspectiva: já há meios técnicos para garantir a abundância e a igualdade. Alcançá-las é tarefa da política
Às vésperas das grandes manifestações contra a brutalidade machista, pesquisadora ressalta: negras são as maiores vítimas. E não será possível encarar o fenômeno sem enfrentar a ideia arraigada de que as vidas não-machas e não-brancas valem pouco
Algo mudou e se acelera desde a grande crise econômica iniciada em 2008. A mudança tem dimensões psíquicas: as novas dinâmicas de extração de valor estão intimamente ligadas ao aumento da individualização. E o principal motor está à um toque de tela (ou comando de voz) de nós
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