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Novo livro lança hipótese provocadora sobre os levantes que marcaram anos 2010. Sem um projeto de mundo, movimentos trocaram a árdua organização de contra-hegemonia por brilho fugaz na mídia e redes sociais. Este narcisismo foi sua ruína
Resgate de 2011, ano rebelde. Do Cairo a Nova York, de Tunis a Madri, praças ocupadas. Raiva: contra as cercas e a pequenez de uma ordem caduca. Novas formas de reciprocidade, convívio e cuidado. Embrião de uma vida sem catracas
Agora, bilhões descobrem que podem trabalhar em casa, sem os controles burocráticos de sempre. Jornada poderia ser reduzida drasticamente, em relações pós-capitalistas. Mas haverá imensa pressão para que tudo volte ao “normal”
Pessoas de todas as idades voltam a se insurgir. Buscam zonas libertadas de capitalismo, colonialismo e patriarcado. Sondam economias comunitárias, indígenas, feministas, cooperativas. E os poderes: irão finalmente envelhecer?
Crise do sistema produz pobreza e dissidências ultra-conservadoras. Para vencê-las, central não é o poder de Estado, mas nova organização a partir da base
Sistema afastou-se da criatividade e invenção. Avarento, conta tostões. Para enfrentá-lo, faltam movimentos também capazes de ir além dos velhos programas
Em entrevista surpreendente, filósofo da “Multidão” reafirma aposta nos sujeitos pós-industriais. Mas dispara: chega de cultivar mito horizontalista e de renegar a política!
Entrevistado no Brasil, ele sustenta: é nos grandes centros urbanos que capitalismo contemporâneo se reproduz — mas é de lá, também, que pode surgir alternativa
Diante da vigilância norte-americana e manipulações do Facebook, muitos ativistas cogitam abandonar a rede. Seria precipitação: há imensa disputa a fazer
Parceiro intelectual de Toni Negri avalia: movimento dos jovens anticapitalistas está vivo. Falta-lhe projeto de país e base social mais ampla
Por Michael Hardt, na Uninômade
O grande avanço: aumento de créditos para camponeses. Mas faltam orçamento e articulação. Política de assentamentos é pífia e feita sem diálogo com movimentos do campo. Governo precisa superar a apatia – e de coragem para enfrentar o agro
Informalidade brasileira não é acidental – portanto, debate sobre o “deficit” que seria criado por “microempreendedores” não é só técnico. História das conquistas sociais é feita de lutas, não de aritméticas. Assegurar direitos de 15 milhões de trabalhadores é inegociável
Até 2017, Estado influenciava as decisões da empresa. Mas tudo ruiu. Hoje, megafundos financeiros como a BlackRock controlam mineradora estratégica ao Brasil – e impõem reprimarização selvagem, sem investimento em tecnologia ou respeito às leis ambientais
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