Sistema vive uma de suas crises mais profundas, diz a filósofa — por isso, há riscos de fascismo e chances de transformação. Mas elas só vingarão se for possível, a tempo, passar das pequenas revoltas a um amplo projeto de novas relações sociais
“É necessário que o Estado se responsabilize por criar empregos a todos que estejam dispostos a trabalhar por um salário digno e com direitos trabalhistas garantidos. Nunca faltou dinheiro para o governo federal realizar gastos na moeda que ele mesmo cria”
Em ano eleitoral, convite incomum: que tal trocar a mera disputa entre candidatos pela reflexão sobre o resgate das metrópoles, atoladas em desigualdade, devastação e democracia corrompida? Em foco, o caso emblemático de São Paulo