Novo livro da antropóloga estuda o peso das obras visuais e do racismo contido em sua produção. Para ela, o impacto simbólico da arte naturaliza a segregação e reforça o mito da meritocracia. Por isso, precisamos de monumentos que contem uma história decolonial
Que preguiça do capitalismo! – pensei de repente, enquanto refletia sobre vírus e fascismos. Semanas depois, decidia, com mais gente que já não suporta individualismo, competição e vidas sem sentido, participar da criação de uma comunidade no campo
Visto por liberais como símbolo de eficiência e justiça, conceito tem outra origem. Retratava uma elite que odeia a igualdade e, para eternizar seus privilégios, despreza outros talentos. Esta face, que homogeniza e embrutece, prevaleceu
Associado ao êxito individual, o ser feliz tornou-se obrigação tormentosa. Pode ser, porém, o desfrute de uma vida sem medos; os convívios que permitem encarar o incerto e a tristeza; e uma ética que, prezando o cuidado, desafia os moralismos