A cem dias das eleições presidenciais, um jovem líder cocaleiro sobressai como alternativa a Evo e Luís Arce. Evitou sucumbir à disputa interna no MAS. Preside o Senado e divide a direita. Quais suas chances de vencer e transformar?
Sociólogo vice de Evo e deputado da esquerda espanhola debatem os contornos das irrupções plebeias de nosso tempo em lançamento da Autonomia Literária. Nossos apoiadores concorrem a 2 exemplares e têm 25% de desconto
Crescimento firme do emprego e da atividade econômica fortalece governo. País responde à pandemia e avança na restauração democrática. Mas ultradireita atiça empresários, sabota projetos de justiça fiscal e reacende polarização regional
Governo Luiz Arce avança na defesa dos recursos naturais, distribuição de renda e de um Estado plurinacional, mas enfrenta a ressaca da crise política – e ultradireita revanchista que, mesmo fragmentada, tenta cavar brechas para voltar
Ressurge uma “onda rosa” na América do Sul. Ex-vice de Evo Morales analisa o dilema crucial: agora, os governos terão de sacudir as velhas estruturas – mas o motor das mudanças precisa estar na mobilização autônoma da base social
Em 4 meses, Luis Arce implementou diversos programas de redistribuição de renda e avançou na vacinação. MAS vai bem nas eleições locais, mas cisão interna dá origem a nova oposição. Prisão de Áñez fragmenta ultradireita boliviana
Na posse do novo presidente, um ano após o golpe que destituiu Evo e afundou o país em crise política e econômica, a emocionada promessa de reconstrução de um país para a maioria. Pária sul-americano, Brasil não vai à cerimônia
Entre as duas grandes vitórias, o processo chileno será o mais difícil, porque exigirá criar, do nada, um novo projeto. Uma velha pergunta será repetida: “o que vocês querem, exatamente?” Uma anedota mostra por que ela é estática e absurda
Não foi fácil. Na Bolívia de Áñez, prisões ilegais e oposicionistas desaparecidos eram rotineiros. No Chile de Piñera, repressão, assassinatos e tortura. Mas não se esqueceram: direita se derrota nas ruas, com organização e trabalho duro
Ex-vice-presidente, exilado em Buenos Aires, prepara volta a seu país. Ele ressalta: Estado não cosntrói a nova sociedade — apenas cria condições para que populações livrem-se da tirania do capital e do colonialismo. É isso que a direita não tolera