Não fosse a obra de arte de Juliana Notari e o bolsonarismo teria novamente pautado os primeiros dias do ano. Os olhos se voltaram à Diva, que perfurou a terra e tingiu-a de vermelho, para denunciar as feridas de um país falocêntrico…
Até aparentes avanços têm origens machistas: garantia ao aborto em caso de estupro, nos anos 40, era para proteger moral da família. O viés machista da Justiça precisa ser enfrentado. Um manifesto pelo direito à vida das mulheres
Reencontramos fala de Bolsonaro na pele de André Aranha e na voz de seu advogado. Mariana postava fotos sensuais, usava roupas vulgares, “vivia da imagem” e, portanto, buscou a violência. O macho não fez mais que atender aos próprios desejos…
Em duas autoras representativas do “movimento de poesia falada”, amores, identidade negra e aguerrida crítica ao machismo. Uma contundente forma de arte urbana, que conecta retórica à vida — e espanca e estanca os dramas da periferia
Em três poetas da periferia, publicados na Era Lula, versos de quem labuta diariamente, mas extravasa as inquietações sem o formalismo literário — com bom-humor, xaveco e fino olhar para as opressões, mas sem os punhos erguidos
Nas obras de duas autoras periféricas, um ato de emancipação. Racismo e machismo estruturais as calaram, mas na poesia encontram espaço para refletir sobre suas trajetórias e sentimentos — de forma crua, verdadeira e insurgente
Em novo livro, ela aprofunda as reflexões de “Calibã e a Bruxa”. Sustenta que o corpo, terreno original de exploração das mulheres pelo capitalismo, pode ser também lugar de resistência e de transformação — material e simbólica — do mundo
Corrente em que surfou presidente é antiga e tem raízes profundas: autoritarismo, machismo, concentração de terras, escravidão. Mas pandemia impulsionou debates sobre novos projetos — serão capazes de levantar uma nova onda de resistência?