Seu livro mais conhecido, O Segundo Sexo, está prestes a completar 75 anos. Uma estudiosa resgata a potência de sua filosofia, seu esforço para aproximar lutas de classe e gênero e sua recusa em enxergar o “feminino” como essência imutável
Na disputa contra o bolsonarismo, é preciso abrir diálogo com as angústias e desejos das mulheres. Elas são as grandes vítimas do conservadorismo moral e do neoliberalismo. Elas jamais endossaram a candidatura fascista. Uma delas deveria ser companheira de chapa de Lula
Um contexto difícil se avizinha. Governo, cada vez mais atrelado ao fundamentalismo, tenta reforçar conceito patriarcal e racista de “família” e domesticar as mulheres. Mas movimento feminista resiste e segue sendo trincheira