Apagões seguidos. Descaso. População revoltada. Surgiram condições políticas inéditas para questionar corporação italiana que distribui energia em São Paulo. Governo federal tem meios legais para começar reverter política de privatizações
Em SP, apagão durou quase uma semana em diversos pontos da capital. Mas no extremo Sul, não foi a primeira vez: média de cortes é 8 vezes superior à região central, com até 15 horas de espera. Atendimento precário é regra, e Enel faz o mínimo necessário
Desmonte da empresa é reversível. Ela pode alavancar a reconstrução do país e a transição energética. Série de debates de Outras Palavras mostrará que não se trata de mero desejo – mas de projeto viável e crítico para superar o pesadelo neoliberal