Feitos durante a pandemia, eles não são canções desesperadas. Veem sim, o horror e as (inúmeras) pedras no caminho para a vida, mas também as miudezas, a beleza de criar e o porvir do mundo: soberbo o muro/ não suportava/ o braço da raiz
José Mojica Marins, famoso por seu demoníaco coveiro, morreu ontem. Exitoso nas bilheterias e respeitado entre intelectuais, é aclamado por novos cineastas. Sem recursos, retratou com genialidade nosso “catolicismo macumbeiro”