OutrasPalavras

Jornalismo de Profundidade e Pós-capitalismo

Ele fundou o grupo e plantou a semente de seu projeto político e cultural. “Griô das quebradas”, intuiu o potencial do hip-hop para dar sentido à revolta da juventude periférica. Neste mês em que os Racionais receberam o honoris causa da Unicamp, vale resgatar seu legado

Conversa com Mano Brown, Criolo e Rael, às vésperas de um grande show. A volta da carestia nas quebradas. As razões do voto na direita. O direito à prosperidade que as esquerdas furtam-se a compreender. E a violência que “normaliza a desgraça dos nossos”

Emergência do rap representa uma transformação na música popular brasileira, provoca pesquisador. Mas vai além: diante da crise política e social, é também a busca de uma nova identidade para enfrentar a onda reacionária que varre o país

Allan da Rosa e Dinha, dois poetas das quebradas, com doutorado na USP, mas que não se transformaram em eruditos de aquário. Eles apostam na poesia sofisticada, mas acessível, forjada na “teoria suada” da ação política e nos saberes do Nordeste e da África

Do flow de Lampião ao trap amazonense. Plataforma conecta mais de 750 MCs e mostra: movimento se espraiou e tornou-se rica expressão da cultura popular no país. Sudeste concentra metade da produção. Amapá tem vibrante cenário

Mais que documentário sobre o rapper Emicida, um resgate histórico e celebração da cultura negra. Há ecumenismo de ideias, mas também o “lugar de fala” da periferia. Vê-lo, ao final deste ano tenebroso, é injeção de energia e esperança

Na obra de dois poetas do chamado Fundão do Ipiranga, em São Paulo, os “códigos da favela”, o orgulho da comunidade e a rebeldia para enfrentar a segregação — principalmente pela Educação Popular e engajamento no movimento cultural

De Zumbi dos Palmares às condições de vida da mulher da periferia, Sharylaine canta músicas que marcaram seus 27 anos […]

Diretor fala da criatividade e legado do artista, que morreu no auge da carreira e hoje é considerado uma lenda no movimento Hip Hop

Por José Francisco Neto, no Brasil de fato

Capturar tudo que pulsa é a lei do capitalismo. Mas movimento, forjado nas periferias do planeta reinventa-se e pode devorar, antropofagicamente, quem procura digeri-lo

Por Rocilei Silva, na Uninomade