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Ameaças golpistas do presidente não devem ser subestimadas. Há uma escalada militar e policial no país, com motins da PM, “libera geral” de armas, generais sedentos por mais poder e explosão de milícias. O bolsonarismo (ainda) não está morto
Ele pode latir e não morder, mas não é cão desdentado. Ainda com apoio de setores militares e empresariais, tentará sobrevida. Explorará dois vazios: o da esquerda, que o quer como adversário em 2022, e o da direita, incapaz de uma “3ª via”
Outras Palavras segue esforço para pensar reconstrução do país. Sugerimos: não pode haver acordo por cima, sem mudanças reais, após derrota do fascismo. Em debate: Renda Básica, Reforma Tributária e ressignificação da Assistência Social
Isolado, o presidente busca sobrevida. Aventa dois caminhos: intensificar fantasia golpista, já sem apoio das elites e militares, ou afrouxar a austeridade neoliberal, entrando em choque com Guedes – o superministro dos rentistas…
Ao endossar bravatas golpistas e de “poder moderador” da caserna, Braga Netto atiça politização dos militares. Até agora, eles movem-se mais por oportunismo que por projeto autoritário. Breve, terão que decidir se são leais à Constituição
Marx demonstrou como um governante grotesco, golpista declarado e aliado às elites retrógradas capturou desiludidos, atacou instituições e implodiu a democracia. Bolsonaro, debilitado e delirante, dedica-se a repetir a história
Por décadas, Forças Armadas nutriram aura quase religiosa sobre si mesmas. Foi esta intocabilidade que estimulou, sob o esgoto do bolsonarismo, muitos militares a se corromperem. Insistência em protegê-los pode comprometer toda a instituição
Em crise, elites brasileiras tramaram pesadelo ultraliberal. Caminho foi instrumentalizar as instituições: Congresso foi reduzido a mero gestor de verbas – e Judiciário e Banco Central são os novos pivôs da recolonização econômica
Queda de Ernesto Araújo foi catastrófica. Presidente, desnorteado, comete erros de cálculo – e precipita afastamento de militares. Exército e Centrão, suas bases de sustentação no poder, podem estar prestes a abandonar o barco…
Bolsonaro sofre nova derrota: fracassou sua tentativa de assumir, por baixo do pano, controle das PMs. Enfraquecido, isolado e impopular, presidente acena para a força bruta. Às vésperas de um 31 de março, é preciso alerta máximo
Há uma cisão irracional. Cofres públicos são drenados pelo financismo: em um ano, país pagou quase R$ 1 trilhão em juros da dívida. Quando se trata da área social, vem o bombardeio midiático: “pauta bomba”, “irresponsabilidade fiscal”, “Brasil vai quebrar”…
Geógrafo marxista que transformou os estudos urbanos continua a provocar. Sempre ao lado dos ativistas, mostrou que a cidade tornou-se – mais que a fábrica – o centro das disputas com o capital e palco das rebeldias de nossos tempos
Trinta anos de sucessivas crises fizeram do país o maior devedor do FMI. Para tentar salvar seu pescoço, Milei amplia a dívida – cuja “rolagem” é usada para chantagens dos EUA. Elites querem país como dominium, mas Trump o vê mais como vassalo de segunda linha
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