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Ditadura foi varrida para debaixo do tapete da história, resultando em período de latência. Passado e traumas ficaram insepultos. Resultado: o retorno do recalcado sob o golpismo de Bolsonaro. Deixaremos também abertas feridas da pandemia?
O ataque à democracia é constante no discurso de Bolsonaro, mas as condições para a sua consumação já não existem. Por isso é fundamental insurgir-se contra o medo paralisador – e levar esperança a quem dela mais precisa
Para um coletivo de pesquisadores, o amplo – e tardio – consenso para derrotar o fascismo deixa de fora o povo. Juntas no barco, as elites concedem uma trégua, mas voltarão à carga assim que caia Bolsonaro. Saída seria combater a guerra e a opressão cotidianas
Ato pela democracia não pretendeu ser massivo, mas reuniu amplos espectro da política na luta contra o golpe. Próximo passo implica riscos: disputar praças e ruas, não ceder às provocações e oferecer saídas ao desespero das maiorias
Precisamos ser mais que espectadores – e agir. Pressionar pela punição do golpismo e da insubordinação militar ou policial. Frear pauta armamentista que avança nos estados. E, a partir de 11/8, encher ruas em defesa da democracia
Delírio golpista do “capitão” se acentua. Centrão e militares mantêm silêncio enigmático. Bloquear ataques à democracia exigirá mobilizar frentes suprapartidárias em defesa das eleições, pela paz na campanha e por respeito à soberania popular
Está claríssimo: se puder, Bolsonaro atentará contra a democracia. É preciso, nesta etapa, reduzir ao máximo as bases para a tentativa. Isso se faz com uma grande frente em defesa das urnas e com povo enchendo as ruas na data do país ultrajado
Nas cidades está o fulcro do dilema histórico vivido pelo país. Para afastar o golpismo, há que promover cidadania radical a partir de lutas urbanas, poder local e uma nova relação com a natureza. A ciência política tem algo a ensinar a respeito
O que pode proteger a democracia dos fascistas não são os acordos e instituições, mas as emoções tomando as ruas, eletrizando o país. E um horizonte de mudanças profundas em uma sociedade que, sem elas, ruma para a auto-destruição
Nas cordas, Bolsonaro tenta ditar a agenda política e, em especial, bloquear o debate sobre a crise brasileira. Parcela da esquerda, sem a devida malícia, pode morder a isca. É tolice: em dificuldades, o fascismo sempre blefará
Moeda norte-americana segue em declínio, mas ainda faltam alternativas. Por que a China não quer que o yuan assuma o posto? Países do Sul poderiam lançar saída? Em que condições? Economista brasileiro sonda hipóteses para problema urgente
Um novo estudo da UFF aponta: milícias e facções já controlam ou influenciam 31% da cidade. População destas áreas perde acesso a empregos dignos, escolas e equipamentos de Saúde. Operações espetaculosas matam e atraem holofotes — mas eternizam o problema
EUA e China dão-se conta de que a disputa por poder — e por corações e mentes – envolve cada vez mais as redes e a IA. O que diferencia suas estratégias. É possível uma estratégia que una todo o Sul Global por nova ordem da Informação e dos Dados?
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