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Teorias geopolíticas dominantes continuam a se apoiar no conceito de hegemon. Mas a China, emergente, não parece interessada em exercê-lo. Sua recusa pode evitar o desastre e abrir espaço para o multilateralismo e a cooperação
Como Washington usou um incidente banal como pretexto para tornar ainda mais tensas suas relações com Pequim. O que o episódio e seu contexto revelam sobre o papel que cada grande potência quer jogar na ordem global
Desde o século XIX, os EUA alardeiam um “perigo amarelo”, mas preconceito recrudesceu (e ganhou o mundo) após a revolução de Mao. Por trás de paranoias anticomunista, está o temor que a China abale sua hegemonia — geopolítica e comercial
O Brasil precisa de um governo capaz de afirmar sua opção incontornável pela conquista de uma sociedade mais justa e igualitária. Mesmo sob a resistência dos “operadores de mercado”, que não representam 1% da população brasileira
Pouco notado pela mídia, encontro entre Lula e Fernández tem força e simbolismo. Num mundo conflagrado, ele sugere: articulação dos países do Sul é a única forma de enfrentar os limites e tempestades duma ordem dominada pelo eurocentrismo
Relato de um jornalista chinês sobre os rumos do gigante asiático após o 20º Congresso do PCCh. Após erradicar a pobreza extrema, país persegue a modernização socialista e busca nova diplomacia, baseada em cooperação e governança global
Eles estão presentes em tudo: da Inteligência Artificial aos eletrodomésticos. Sua escassez obstrui as cadeias produtivas. Para controlar sua tecnologia, EUA, China e outros países mergulharam em corrida que poderá definir sentidos do século XXI
Em resposta ao Consenso de Washington – que concentra riquezas e abre espaço ao fascismo – PC chinês propõe a modernização pacífica. Ideia desafia a noção thatcherista do “fim das alternativas” e pode sacudir economia e geopolítica atuais
A OTAN lança-se à guerra a qualquer preço. Define estratégias, fornece armas de ponta e mercenários, usa soldados ucranianos como bucha e retoma territórios. Rússia responde com ataques à rede de logística do inimigo e prepara novas ofensivas
Agora, a globalização reflui e a tendência mundial a um novo nacionalismo parece clara. Na América Latina, esquerda tem nova chance. Mas o maior país da região – tão marcado pela herança colonial – estará pronto a exercer o papel que lhe cabe?
Obra clássica do autor martinicano, ideólogo do conceito de negritude, completa 75 anos. Expôs o apagamento de saberes não ocidentais e o modus operandi do terror colonial. Sua voz ainda ecoa nas lutas antirracistas e nos estudos decoloniais
Debate sobre impostos, juros e dívida não é técnico. Está em jogo quem comanda o orçamento e para quê. Ou o Brasil segue operando como usina de renda para o capital financeiro, ou rompe essa engrenagem e reconstrói sua soberania com base no trabalho, justiça fiscal e direitos sociais
Brasil sai do Mapa da Fome: houve avanços positivos, apesar do “ajuste fiscal”. Mas cartografia dos juros da dívida mostra: a cada ano, rentismo drena mais recursos públicos. Governo precisa de outra geografia econômica. O primeiro passo: reduzir a Selic
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