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Ex-presidente da Funai, que sistematizou a política nacional de não contato, analisa a inércia do governo para proteger povo recém-descoberto na Amazônia. Aponta: resta pressionar o Judiciário para contornar o desmonte anti-indígena
Mais de 120 pequenos grupos fogem do contato com a civilização branca, ou reduzem-no ao máximo. Os Uru-Eu-Wau-Wau de Rondônia (na foto, sua aldeia), que flecharam há uma semana o antropólogo Rieli Franciscato, são um exemplo típico
Há cinco séculos, elas atropelam florestas e indígenas. Com veneno, templos evangélicos ou fuzis, tentam apagar saberes ancestrais. Adoeceram o mundo. Restaurar o equilíbrio exigirá reconexão com o cosmo e a coletividade
Historiador que participa da resistência Tupinambá no sul da Bahia relata: não foram só os assassinatos que aumentaram, mas a fome também. Imobiliárias e mineradoras, sem controle, “engolem” terras ancestrais. Como frear massacre?
No mesmo dia (7/2), governo nomeia missionário para “zelar” tribos isoladas e libera garimpo e mineração em reservas. Beneficiará meia duzia de barões – ao custo de massacres, perda de saberes ancestrais e enorme desastre ambiental
Coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil rebate discurso colonialista e aponta tentativa do governo em desarticular movimento. Diante da atual crise, organização irá se reunir para tratar desmatamento com empresários
EUA lançam plano de ação internacional para setor. Promessas: “democracia”, “integração econômica” e “confiança mútua”. Cilada: subordinar países aderentes aos padrões tecnológicos e à hegemonia geopolítica dos EUA, em esforço para bloquear cooperação Sul-Sul
Censura à criação musical foi dramática. Mas, em paralelo, regime quis modernizar indústria fonográfica com farto incentivo fiscal. Isso permitiu às gravadoras sofisticar sua produção, inclusive com músicos críticos. Mas houve um preço…
Desapropriações, migração forçada e urbanização caótica são as marcas do “desenvolvimento” da região, que exclui do saneamento a maior parte dos não-brancos. Tecnocracia tenta esconder a injustiça. Cartografar, nomear e enfrentar – esse é o começo da mudança
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