No mesmo dia (7/2), governo nomeia missionário para “zelar” tribos isoladas e libera garimpo e mineração em reservas. Beneficiará meia duzia de barões – ao custo de massacres, perda de saberes ancestrais e enorme desastre ambiental
Uma das antropólogas mais conceituadas do país avalia como o discurso anti-indígena de Bolsonaro abre território para desmatamento sem precedentes: “nem na ditadura”! E agronegócio responde, com homenagens, como o “dia do fogo”.
Em clima de luto, guardiões da floresta encontram-se no MA e prometem ampliar defesa dos territórios. Agora, com apoio de força-tarefa do governo do Estado no enfrentamento de caçadores criminosos, madeireiros e traficantes de drogas
Cortes de gastos e aumento de burocracia impedem trabalho de servidores — que chegam a pegar carona de caminhão para conseguir entregar cesta básica a indígenas. Leia também: falhas na atenção básica aumentam amputação por diabetes
Fiscalização ambiental está sucateada pelos cortes de orçamento do Ibama, ICMBio e Funai. Crescem ameaças aos poucos funcionários. Garimpeiros e madeireiros ilegais, estimulados por Bolsonaro, sentem-se à vontade para destruir