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Perdemos um gigante da filosofia no Brasil. Estudou os limites da racionalidade, foi crítico agudo da tecnociência contemporânea e seu vínculo com o capital e o mercado. Criou a associação e revista Scientiæ Studia. Colaborou com Outras Palavras. Será homenageado na USP, nesta sexta
Nos deixou quem ajudou a consolidar o estudo da filosofia da ciência, as implicações éticas do uso das tecnologias e os valores do conhecimento. Rigoroso, contribuiu para criar alternativas eficazes à tecnociência orientada para o lucro
Livro de autor de Outras Palavras sistematiza e analisa em profundidade como o mercado rege a produção científica – e escancara a faceta predatória e intrusiva do neoliberalismo. Sortearemos dois exemplares para quem apoia nosso jornalismo
Em livro desbravador, filósofo brasileiro mostra como o mercado comanda o labor científico, em tempos neoliberais. Em debate, a universidade-empresa, os métodos de avaliação obtusos, a tirania da “propriedade intelectual” e as alternativas
Sai no Brasil livro de pensador chinês que convida a superar fatalismo diante da tecnologia. Ele sugere reivindicar, contra a concepção linear e única de progresso típica do eurocentrismo, um mundo em que muitas cosmotécnicas sejam possíveis
Em sua longa trajetória, avanço técnico-científico desembocou numa razão cínica, alienada dos anseios coletivos. Inverter sua lógica exigirá “ciência social da Ciência” — e ousadia para desmistificá-la em garagens e cooperativas…
Em meio à pandemia, cresce a ansiedade por uma resposta da Ciência. Pode ser ilusão. Fraudes, subornos e sabotagens mostram a pesquisa sequestrada por corporações cuja lógica é o lucro máximo – inclusive às custas da Saúde
“O percurso é claro: a conquista da ‘natureza’ se auto-proclama ‘progresso’. Há uma ética que se vê como poder arbitrário para tomar a natureza como matéria-prima e dotá-la de sentido histórico num processo de desenvolvimento”
Obra clássica do autor martinicano, ideólogo do conceito de negritude, completa 75 anos. Expôs o apagamento de saberes não ocidentais e o modus operandi do terror colonial. Sua voz ainda ecoa nas lutas antirracistas e nos estudos decoloniais
Debate sobre impostos, juros e dívida não é técnico. Está em jogo quem comanda o orçamento e para quê. Ou o Brasil segue operando como usina de renda para o capital financeiro, ou rompe essa engrenagem e reconstrói sua soberania com base no trabalho, justiça fiscal e direitos sociais
Brasil sai do Mapa da Fome: houve avanços positivos, apesar do “ajuste fiscal”. Mas cartografia dos juros da dívida mostra: a cada ano, rentismo drena mais recursos públicos. Governo precisa de outra geografia econômica. O primeiro passo: reduzir a Selic
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