Por que alguns setores da esquerda rechaçam a ideia de identidade, que Marx compreendeu e valorizou desde o Manifesto? E por que outros setores não enxergam a tentativa neoliberal de capturar este conceito e seu sentido? Em novo livro, debate e provocações essenciais

Filósofo analisa os porquês do conservadorismo seduzir tanto o rentismo e o Vale do Silício como as milícias. O discurso: permissividade para aqueles que “merecem”; e fim do Estado como mediador social, para que quem tenha algum poder, exerça-o sem limites

A luta contra as opressões impostas a grupos específicos – e que não se reduzem à exploração econômica – precisa continuar avançando. O discurso liberal que tenta ocultar as causas estruturais da opressão e das desigualdades, não

Para alguns analistas e influenciadores, travar a luta de ideias e disputar a consciência das maiorias é “missão redentora” típica de “salvacionistas”. Por trás destas palavras há a crença de que o pensamento transformador pode ser construído nas redes sociais

Como a Alemanha, símbolo da força do Ocidente, entrou em declínio acelerado e está se rendendo à ultradireita. Por que a coalizão neoliberal no governo meteu-se numa camisa-de força-política. Que esperar de uma nova esquerda, que emerge

Há um quadro de paralisia na sociedade, mas não significa que nada pode ser feito, diz a pensadora. As condições materiais de vida escorrem pelos dedos, o que alimenta as “revoltas” à direita. Reflete: a “comuna digital” pode reverter a fragmentação das lutas

Enfrentar a ultradireita é tarefa inadiável, mas também apostar em novas formas de pensar o mundo, provoca o historiador indiano. O Brics pode ter papel crucial, desde que cooperação econômica seja acompanhada de um intercâmbio cultural Sul-sul

Ao negar ou omitir algumas de suas principais bandeiras, parte do campo progressista deixa caminho aberto para extremistas fincarem raízes. O “curtoprazismo” eleitoral pode custar caro. É preciso pensar além para transformar o futuro

Ex-parlamentar do Partido Verde relata, em entrevista, a receita autoritária de Orbán. Além do controle das instituições, concessões pontuais à classe média e aos mais pobres e amplo apoio a fundações internacionais conservadoras

Na reunião ministerial, presidente avisa que está pronto para a disputa de projetos, também mirando as eleições de outubro. Parece ótimo, em princípio. Mas que ideia de país e de mundo a esquerda sustentará para esta batalha?