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Ministro acena com fantasma da ditadura, mas seu alvo é outro. Governo teme que onda de protestos contra o neoliberalismo chegue ao Brasil. E, para deslegitimá-los, tenta reduzi-los a revanche partidária
Inspirações para sair do labirinto: no Reino Unido, o Momentum, criado há quatro anos, ressuscitou o Partido Trabalhista, livrou-o de uma burocracia encarquilhada e pensa agora vencer as eleições e reverter décadas de neoliberalismo
Na Bolívia, golpe de Estado. No Brasil, tentativa de encarcerar Lula de novo. Derrotados no Outubro Rebelde, protofascistas querem o troco. Mas rebeldia no Chile expõe seu ponto vulnerável: o rabo preso com a devastação neoliberal
Eles esvaziaram a democracia, para afirmar a soberania dos mercados. E espalharam ressentimentos, ao concentrar riquezas. Surgiu um Frankenstein — a quem recorrem, sempre que seus super privilégios são ameaçados…
Sabiam de sua potência: não a suportaram. Agora, escondem-se, furtam provas, tentam apagar o rastro que deixaram. Será inútil. Seu corpo político é emblema das lutas e iras que sepultarão os patifes e construirão uma democracia real
É preciso enfrentar o neoliberalismo onde ele foi mais fundo: a construção da subjetividade egoísta, ultracompetitiva, insensível ao outro e ao mundo. Árdua, e frequentemente abandonada, esta luta é possível, e há pistas de como fazê-la
Pelo sexto dia, população desafia o Estado de Emergência e exige fim do inferno neoliberal. Assembleias em praças enfrentam Exército. Jornalista analisa: ruas pedem mudanças urgentes e transformadoras, a começar pela Constituição
O que a explosão popular nas ruas do Chile pode dizer sobre as pernas curtas da “nova” direita, a crise do capitalismo e insuficiência de uma esquerda que parece incapaz de renovar seu projeto
Grandes temas nacionais, como Previdência e juros da dívida parecem abstratos a muitos. População inquieta-se com os altos custos de transporte e moradia. Esquerda, surda a esses problemas, perde chance de dialogar com as maiorias
Uns veem-no como distopia já em curso. Outros, como utopia catártica. Em comum, a incapacidade para lidar com um real cada vez mais diferente do imaginado. O sintoma não está na obra, mas na estranha recepção de boa parte do público
Afã de “não ficar para trás” e pressões por desempenho induzem à adoção acrítica da nova tecnologia. Não vale a pena rechaçá-la. Mas é preciso resistir ao risco de que respostas fáceis nos privem do ato complexo, árduo e maravilhoso de pensar
Protestos da juventude se espalham do Peru ao Quênia, Nepal, Marrocos e Paraguai. Em comum: a bandeira de mangá japonês que representa a luta contra a opressão. No centro, recusa a uma vida precária. Palavras de ordem recordam as primaveras de 2010 – e requerem atenção
Um espécime curioso habita o Brasil: a turma do visto permanente nos EUA. Como investir com tranquilidade em Wall Street, ou ir à Disney? A busca do acesso livre à terra de Tio Sam produz ansiedade e frisson – algo que os defensores da soberania nunca entenderão
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