Sem estratégia comum, região perde relevância geopolítica, que se desloca para a Ásia. Desigualdade e polarização são crescentes e países são reduzidos a unidades primário-exportadoras. Venezuela pode ser usada como pretexto para novos intervencionismos dos EUA
O presidente Maduro toma às vezes decisões no mínimo duvidosas. Mas nem os EUA, nem seus aliados, têm moral para falar em democracia; e a ideia de que há um padrão único de democracia é apenas mais um mito do eurocentrismo
Não, não é o petróleo. O grande conflito global contemporâneo contrapõe os EUA à China e gira em torno de inteligência artificial e da possível substituição do dólar. Mas parte da esquerda busca a zona de conforto e parece enxergar o mundo a partir das lentes dos anos 1900
Os fatos que demonstram ser insustentável o resultado oficial das eleições. O cenário geopolítico: o que significaria a volta do país à condição de colônia. Uma saída: concertación em que o governo se reconcilie com a esquerda e abra diálogo
Ao reconhecer a vitória da oposição, em meio ao imbróglio eleitoral, os EUA mostram que seu apoio aos golpistas do país nunca se arrefeceu. E tentam deixar Brasil, México e Colômbia, que mediam diálogos, na condição de atores irrelevantes
Em novo capítulo das eleições venezuelanas, Washington reconhece Edmundo González como presidente eleito. Do outro lado do mundo, a bolsa de Tóquio caiu 13% diante da alta da taxa de juros no país e da perspectiva de recessão nos EUA.
Nicolás Maduro foi reeleito presidente da Venezuela para seu terceiro mandato. Líderes ocidentais exigem apresentação das atas. Outras Palavras TV debate os desafios do país em meio a intensa dolarizaçãoe resistência da oposição