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Durante muito tempo, se tentou evitar a “queda do homem” a partir do mito de progresso civilizador, colocando o não-humano em segundo plano. E se a saída da agonia civilizatória, capaz de restaurar o humano, for abandonar sua dimensão mais egoica: o antropocentrismo?
Pensador britânico aponta: a crise civilizatória também é de percepção da realidade. Por milênios, a utopia ocidental baseou-se em raízes greco-judaicas e o resultado foi a catástrofe tecno-econômica. É tempo de outras cosmovisões: “a esperança pode vir do desespero”
Genuíno ou fingido, o não saber tem impactos enormes na sociedade. Novo livro de Peter Burke compila exemplos em todo o processo civilizatório. A cada novo conhecimento, surge uma nova ignorância – e formas de dominar ingênuos
Novo livro de José Eli da Veiga mostra faceta pouco conhecida do grande naturalista inglês. Ele enfatizou o papel da cooperação e da sinergia nos processos evolutivos e viu no movimento civilizador a negação da evolução natural
Filósofo: o mundo vive a metástase do ego que suplanta o pensamento complexo. Guerra sem fim e democracia em crise são sintomas. Mas, aos 101 anos, provoca: só a ação criativa e comunitária afasta espectro da morte e constrói outros futuros
A técnica nos conduzirá a uma vida melhor. Este conceito de progresso é base da cultura ocidental – e nos levou ao colapso do clima e da natureza. E agora? Engolir promessas vazias ou cultivar outra relação com o planeta e suas complexidades?
Pandemia na infância; guerras na adolescência e catástrofe climática na vida adulta – esse é o destino das futuras gerações? Superar cultura patriarcal, que nos empurra ao abismo, exigirá apostar no Comum e numa democracia radical
A partir das eleições francesas, onde ultradireita saiu fortalecida, pensador provoca: por que há uma atração niilista pelo abismo? Como a hegemonia do lucro tornou-se chaga civilizatória? Seria hora de apostar na esquerda dos espíritos?
Filósofo critica Putin, mas sugere compreender as razões da Rússia contra a OTAN e agir sem histeria. Fiel à ideia de complexidade, teme automatização totalitária, mas aposta: “sempre haverá falhas, por onde surgirão esperanças de salvar o mundo”
Percurso pela vida e obra do pensador francês. “Sociólogo do presente”, ele debruçou-se sobre a guerra, a cultura de massas e a cibernética. Insurgiu-se contra o pensamento monolítico — e lançou convite à busca coletiva de um comum
As visões simplistas apressam-se a dizer que sim. Uma análise mais profunda revelará relações complexas, em que os africanos formulam reivindicações claras e os chineses tentam lidar com elas – rejeitando de princípio a dominação “civilizatória” e as “lições de democracia”
Novo livro desvela como tecnologia, nas mãos das corporações, remodela conflitos contemporâneos. Uma megamáquina alienante, operada por big techs e Estados, domina agora boa parte da ação bélica: da cibersegurança a táticas militares
Na onda de overdoses, suicídios e alcoolismo, sintomas do vazio. Trabalhadores jogados à instabilidade vivem a corrosão lenta da vida cotidiana – quanto falta para virar tragédia? Richard Sennet já apontava: o desamparo vem travestido de “liberdade”
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