Ascensão da China. Revolução digital. Mudanças climáticas. Plataformização da economia. As relações de trabalho se reconfiguram – e exigirão mais que políticas de emprego. Repensar o modelo de desenvolvimento do país é crucial. Aqui, possíveis formas de fazê-lo
Produção material já não reina absoluta. Conectados, rentismo e Big Techs voltam-se à captura de riqueza imaterial. Como isso alarga as desigualdades globais? Quais as táticas da captura digital? Como freá-la antes de que engula democracias?
No último capítulo de seu novo livro, economista demonstra: nunca foram tão claras como hoje as bases materiais para sociedades baseadas na colaboração. Se quiser lutar por elas, porém, esquerda terá de atualizar seus programas
Novo livro debate contradição central de nosso tempo: produção imaterial permite enfrentar desigualdade e multiplicar cooperação. Mas a lógica da exclusão e do monopólio contra-ataca – com barreiras e superpoder das finanças
Multinacional deixará o Brasil — e milhares ficarão desempregados. Poderia ser alerta para a urgente retomada da indústria nacional, em crise há mais de 30 anos, e a construção de uma Economia do Conhecimento. Mas Bolsonaro tripudia sobre a tragédia…
Em SP, rede de organizações sociais formula, agenda de transformações. Que propor aos 2,5 milhões sem moradia? E se a universidade for polo para gerar emprego e renda? Movimento quer influir em questões cruciais da metrópole
O que se chama de “Quarta Revolução Industrial” talvez seja a virada para um novo modo de produção. Seu sentido está em disputa. Ele pode assegurar vida digna para todos. Mas, dominado pelo 0,1%, produz superexploração e desigualdade
Há cinco séculos, ele é hegemônico — pois está no centro das lógicas capitalistas. Mas, num mundo movido pelo conhecimento, tolhe a inovação, que exige colaborar e compartilhar. O velho modelo só resiste apoiado na força. Até quando?
Autor lança, em novo livro, hipótese ousada. Estaríamos vivendo transição do capitalismo para outro sistema — baseado não na indústria, mas no conhecimento. Ele pode suscitar um mundo muito mais democrático e igualitário quanto o oposto
Max Weber observou a profunda aversão da Igreja ao capital, novo ídolo na era moderna. Jorge Bergoglio resgata corrente anticapitalista – e não marxista – que propõe crítica radical à crise causada pelos modelos alienados de produção e consumo