Desemprego caiu, de fato. Mas movimento se deu em meio a grande número de desalentados, em especial em face da perda de direitos. Além disso, “Reforma” trabalhista tornou precárias também as ocupações formais, e persistem as graves desigualdades regionais e de gênero
Governo brinca com PIB e diz que país “cresce”. Em quinze gráficos, expomos o que a fala esconde. Produção arrasta-se; reprimarização acelera-se; investimentos declinam; emprego e salários caem; fome alastra-se e população enforca-se em dívidas
Retrato da geração sub-35, nos EUA e Europa. Ela exaspera-se com dívidas, queda do padrão de vida e falta de perspectivas, Repudia desigualdade e devastação do planeta. Vê-se abandonada. E nutre discreta simpatia pelo socialismo e Karl Marx
Mais da metade da população em idade de trabalho está desempregada. Mitigar a catástrofe requer gerar 33 milhões de ocupações. Tarefa só será possível se Estado retomar as rédeas da Economia, reorientando-a para a justiça social
Regressão econômica criou, nas últimas décadas, gigantesca força de trabalho sobrante. Saída do Estado foi transferir migalhas — e ampliar repressão e encarceramento. Para isso, aprofundou injustiça tributária que poupa os super-ricos
Fuga de multinacionais é sintoma de um país deixou de apostar no futuro, em nome do receituário ultraliberal. Desde 2014, migração de trabalhadores qualificados a países ricos cresceu 81% – um retrato da ausência de projeto nacional
Governo sinaliza a nova elevação da taxa Selic, e usa como pretexto alta dos preços. Mas medida visa favorecer cassinos financeiros: fome e pobreza não se devem a políticas monetárias, mas ao colapso provocado pelas “reformas” ultraliberais
Desde 2016, contrarreformas desmontam entidades e políticas de combate à miséria. Fim dos R$ 600 aprofundou tragédia. Solidariedade pode mitigá-la, mas saída requer enfrentar o casamento nefasto entre neoliberais e fascistas…
Em 2021, 3,8 milhões perderam trabalho — a maioria, jovens, mulheres e negros. Desocupação beira os 25%. Prefeitos e governadores serão cruciais para enfrentar a crise, mas requererá resistência robusta contra a destruição do país