No cerrado baiano, ruralistas captam, todos os dias e de graça, água suficiente para abastecer 11 milhões de pessoas. Enquanto isso, ribeirinhos vivem seca e desabastecimento – e se mobilizaram para pressionar por plano de bacia menos predatório

Como o planeta se transformou profundamente nos últimos anos. As mudanças na economia para alcançar a neutralização de carbono. Quais as regiões (e faixas de renda) que mais poluem o mundo – e a parcela de culpa do Brasil

Agronegócio sul-americano terá grande peso no acordo, o que gerará mais devastação ambiental e pressão sobre territórios dos povos ancestrais. Ainda por ser ratificado, documento cita-os apenas duas vezes – e eles sequer foram consultados

Combinação de desmatamento e mudanças climáticas gera risco de aumento da temperatura corporal a níveis intoleráveis. Estresse térmico é agravado pela desigualdade social: afetará populações vulneráveis de forma mais intensa

Fenômeno ocorrido no interior de SP combinou ventos fortes, estiagem histórica e solo degradado. Ligação com modelo agrícola predador é clara: região, tomada pela cana, tem um dos menores índices de cobertura vegetal nativa do país

O segundo maior rio do país enfrenta a pior estiagem em 91 anos. Vazão reduzida impacta o escoamento de produtos e população ribeirinha, que vive da pesca — e aprofunda crise hídrica e energética para um terço da população brasileira

Começa em 23/9 encontro sobre tema de extrema relevância, no mundo à beira do colapso climático. Mas domínio da indústria de ultraprocessados e do agronegócio deve interditar soluções reais — que existem, como mostra nosso texto

Desertificação do Nordeste e savanização na Amazônia começam a gerar secas intensas. O desmatamento e queimadas recordes começam a mudar drasticamente o clima do país, e seus impactos podem ser irreversíveis… na agricultura

Na região seca mais povoada do mundo, o calor extremo já é realidade: IPCC alerta que o semiárido está próximo do ponto de não retorno das mudanças climáticas. Relatório mostra que 13% já está em processo avançado de desertificação

Com 89 milhões de cabeças de gado, só a Amazônia abriga hoje 42% do rebanho brasileiro. Após décadas de avanço predatório da pecuária, devastação e grilagem, pesquisadores dizem ser possível encerrar tragédia sem perdas econômicas