O programa brasileiro atravessou fronteiras e inspirou a busca de autonomia de vilas, aldeias e favelas do continente. Seu criador relata como foi possível, a partir do poder comunitário, estimular protagonismos e uma “diplomacia cultural” autônoma entre os países
Governo Lula libera R$ 3,8 bilhões – o maior aporte para artes na história do país. Será preciso evitar que este enorme potencial seja engolido por burocracias. A saída: simplificar a gestão dos recursos e priorizar artistas; e sobretudo os jovens
Em tempo de redes controladas por corporações, é preciso apostar no sentir-pensar-agir, calcado na diversidade real e na vida comunitária. Só assim será possível uma contraposição robusta às lógicas de padronização e descarte da globalização…
Espaços de autonomia e protagonismo, pontos de cultura irradiam novos olhares e ações sobre o território. Mas, interligados em rede, podem ser potentes chaves para uma outra globalização, calcada no Afeto, no Comum e na Diversidade
Em El Alto, maior cidade indígena do mundo, a história da Wayna Tambo, rádio insurgente da juventude boliviana. Autogerida, irradia o Comum e o Bem Viver, fura o cerco da velha mídia e foi crucial à resistência popular na Guerra da Água