Cada vez mais brasileiros têm nas telas o suporte principal para leitura. Fenômeno acentua-se entre jovens e periferias. Políticas para difusão literária não podem desprezar, por elitismo, este público – já oprimido social e economicamente
Num poema político, a história interrompida de um Brasil-vanguarda. Software livre, jovens hackers, pontos de cultura. Um dos semeadores desta época reconstitui a efervescência das redes – hoje “fio partido” que precisa ser reconstruído
Na tela, dois corpos em entrega íntima. Na plateia, olhos em fuga: risos, cochichos e luz de celular. A nudez emocional desconcerta mais que a pele exposta? Ou é o medo de suspensão típico da cultura digital? Talvez não seja a indiferença, mas porque o silêncio exige coragem – e entrega