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A poucos meses de lançar seu livro no Brasil, Clara Mattei sustenta: “Falta de recursos” é armadilha ideológica. Dinheiro, os Estados criam o tempo todo. Corte de serviços públicos visa disciplinar as maiorias, forçando-as a aceitar qualquer trabalho
Ainda é preciso entender como uma revolta popular se degrada em movimento reacionário. Mas algo é claro: depois de junho, esquerda brasileira tornou-se reativa, jamais reencontrou seu protagonismo e passou a ter no medo seu afeto central
EUA delineiam “economia moderna do lado da oferta”. Significa apenas que irão convocar países ricos a sustentar hegemonia diante da ameaça chinesa, com protecionismo – impondo a velha austeridade aos “parceiros” que agonizam na crise
Até FMI e Banco Mundial projetam o fiasco da ordem liberal – leitura antes restrita aos marxistas. Agora, crise alimentada pelo colapso climático mostra: sistema tornou-se incapaz de lançar o mundo a um novo estágio de prosperidade
Crise do neoliberalismo desperta, em todo o mundo, busca de novas teorias. Elas zombam do culto à cobiça e falam em igualdade, volta do Estado, missões sociais e repeito á natureza. Quem as defende? Por que a mídia brasileira omite este debate?
Geógrafo aponta: vivemos tempos de desespero. Direitos sofrem ataques – e a moradia é capturada como ativo pelo capital financeiro. A vida urbana e cotidiana é alienada. As metrópoles precisam de novos sentidos – e ela vem das lutas pelo Comum
Há décadas, o financismo propaga o pânico do colapso da economia mundial. Assim, ele receita a austeridade, chantageia governos e implode direitos, sob a narrativa de “decisão técnica”. A ameaça neoliberal de rupturas é apenas um modo de dominação
Eis o ardil do 0,1%: difundir ações e fundos de investimentos, coletivizando corporações para que qualquer crise signifique a quebra do sistema. Assim, podem chantagear Estado para que os salvem da catástrofe que eles mesmos produziram
Ressurge, 50 anos depois, o movimento por Nova Ordem Econômica Internacional. Pensadora indiana sugere três eixos para construí-la: o Comum; uma relação desalienada com a natureza e um arranjo geopolítico que dispense um hegemon
O economista que previu o colapso de 2008 aponto: dívidas privadas dispararam. Juros muito baixos e emissão de dinheiro em favor dos mais ricos impediam um colapso. Mas agora a inflação frustrou o remendo e tudo pode estar por um triz
Cartografia de um movimento que antecede Trump e vai além dele. Os think-tanks e fundações que o alimentam. Seu delírio: extirpar o “marxismo cultural”. Objetivo: aliança em que os rentistas usam a baixa classe média e a abandonam em seguida
Num poema político, a história interrompida de um Brasil-vanguarda. Software livre, jovens hackers, pontos de cultura. Um dos semeadores desta época reconstitui a efervescência das redes – hoje “fio partido” que precisa ser reconstruído
Audiência em Brasília revela as dimensões bizarras da exploração e a urgência de enfrentar corporações. Acidentes e mortes multiplicam-se. Há perseguições, violência contra motogirls e falsas promessas. Mas debate no Planalto naufragou e STF veta reconhecer direitos
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