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O mal-estar social alastra-se, o colapso da Natureza avança e a democracia declina. Se ainda assim o termômetro que afere o “sucesso” das sociedades nos diz que tudo vai bem — então, é preciso trocá-lo por outro. Já há como fazê-lo
Oferecer a cada ser humano, aos 25 anos, o equivalente a R$ 500 mil. Para tanto, tributar pesadamente os bilionários. Economista sustenta: medida democratizaria acesso à riqueza e às decisões de poder, além de saldar dívida com exploração escrava
O fantasma da próxima crise penetra os salões do FMI. Ex-governador do Banco da Inglaterra avisa à seleta plateia: agora, será bem pior — porque a ganância e a soberba dos mercados bloquearam as alternativas políticas
Elas são uma nova fase da violềncia nos porões da ditadura. Agora, já não é o Estado quem reprime de modo direto — mas criminosos, que agem em seu nome e do poder econômico. Regressão é resultado do abismo social aberto pela crise
Immanuel Wallerstein, que morreu ontem, foi o grande pensador dos sistemas-mundo. Examinava o declínio do capitalismo, mas frisava: falta saber o que irá substituí-lo; a transição não será apocalíptica e dependerá das escolhas de agora
Abalos desta semana indicam: há grande recessão à vista. Mas não se discutem as causas: os rios de dinheiro transferidos aos bancos, após 2008. Eles quebraram Estados, multiplicaram desigualdade e abriram caminho para a extrema direita
Diante do risco de catástrofe climática, tornou-se crucial pensar saídas. Implica resgatar justiça social do marxismo e anarquismo, mas articulá-la a nova relação com a natureza e a mudança nos modos de produzir, consumir e decidir
Ele pode surgir como brecha real, diante de um governo de horrores, que multiplica atritos com seus próprios aliados. O grave é vê-lo como atalho para o vasto esforço de politização que continua a não ser feito pela esquerda
Em novo livro, o jornalista Wallace-Wells adverte: milagres tecnológicos e consumo ético não nos salvarão da catástrofe ambiental. Já passou da hora de enfrentarmos as corporações e redesenhar nossos sistemas de infraestruturas e de produção
Dado como morto após a queda da União Soviética, o planejamento está em cena de novo, impulsionado pelo Big Data. As corporações usam-no para turbinar o consumismo. Mas ele pode impulsionar um socialismo radicalmente democrático
A luta por dignidade exige novas pautas. Exercer ocupação relevante. Não sofrer a captura da atenção, nas redes sociais. Não perder horas num transporte precário. Não deixar que nossa existência breve seja consumida por sistema em frangalhos
Automação pode impactar 25% dos empregos no mundo. Mas questão central é quem define suas bases, pois seus efeitos não se limitam à reorganização de tarefas: transformam subjetividades e modos de trabalhar e de existir. O futuro, longe de aberto, está sendo programado
Folha, outra vez, encampa o obscurantismo: acusa Ensino Superior de projeto fracassado, caro e cabide de empregos. Lula acena com a suspensão do contingenciamento de verbas. Mas a mobilização não pode parar em gabinetes. Exige outra definição das prioridades nacionais
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