A austeridade defendida por Haddad e os juros altíssimos do Banco Central podem minar o projeto de reconstrução nacional. O déficit zero criará outro entrave. Alas do governo defendem revê-lo. É hora de pressão: meta só beneficia o financismo
Governo pode ter pequenas vitórias diante do Banco Central, como uma redução marginal na Selic. Mas retomar o desenvolvimento exige mais: reorientar bancos públicos, tributar especuladores e retirar Saúde e Educação do arcabouço fiscal
Indicação do economista para diretoria do BC abre duas brechas. Uma é atuar no mercado de títulos da dívida e tirar o banco do reboque da Faria Lima. Outra é levar o Copom a reduzir a taxa Selic. Aí ele terá de enfrentar os interesses do rentismo