Sob o calor da fornalha, o gozo com a devastação e o apego aos símbolos rudes do “progresso”: assim vive-se em vastas regiões da Amazônia e Cerrado. Neste Brasil pouco conhecido, a reprimarização suscitou o ethos que nos conduz ao século XVI
Relatório da CPT documenta recorde de 15 anos, na violenta realidade do campo brasileira. Em 2019, houve 5 ataques por dia e 32 pessoas foram assassinadas. Amazônia é o fulcro. Agronegócio ataca sem-terras indígenas e quilombolas
Hidrelétrica deve estar pronta até o fim do ano. Em vez de benefícios, trouxe desenvolvimento predatório e mais conflitos fundiários na Amazônia: com aval do Estado, garimpeiros e fazendeiros aterrorizam — e matam — indígenas