Recursos destinados para centros de atenção psicossocial e residências terapêuticas será de R$ 414 milhões em 2023. Decisão fortalece a lei antimanicomial, que estava sob ataques desde 2016. Anúncio foi feito na 17ª Conferência Nacional de Saúde
Dia da Luta Antimanicomial: Paulo Amarante reflete sobre contexto da reforma psiquiátrica. Para ele, é preciso questionar a patologização do mal-estar no neoliberalismo, que sequestra a “saúde mental” para individualizar questões políticas
Rosana Onocko, psicanalista e presidente da Abrasco, sustenta: primeiro passo é reverter o subfinanciamento e estímulo às “comunidades terapêuticas”. Mas crise só será resolvida com o fim do sufoco material e psíquico imposto à população
Um protagonista do movimento pela Reforma Psiquiátrica relembra seus primórdios e escreve: “Para retomá-la, não basta revogar os atos do pesadelo – é preciso construir um país que saiba defender-se dos fascistas. Isso se dará agindo com a sociedade e não para ela”
Políticas de base antimanicomial sofrem ataques contínuos do governo. Mas articula-se movimento em sua defesa. Em fala durante Conferência Municipal de Saúde Mental, em SP, Fernanda Almeida defende: “A liberdade é terapêutica!”