História do primeiro arranha-céu do país. Idealizado pelo jornal A Noite e inaugurado em 1929, foi o pontapé inicial da verticalização do Rio e sede da histórica Rádio Nacional. Sofreu forte deterioração. Agora, vendido ao privado, será “estúdios” residenciais
O que diferencia os dois conceitos e como eles se complementam. Que papel cumprem, no capitalismo dependente, os subúrbios onde vive a maior parte da população das metrópoles. Por que um encontro realizado em SP pode ser semente para outro projeto de país
Catástrofe convida a superar o curto-prazismo e consolidar outra relação cidade-natureza. Reverter desmontes de leis ambientais e de estruturas de prevenção de riscos é urgente. E criar novas formas de cooperação entre sociedade e poder público
Em cartaz, Seus ossos e seus olhos é um estudo do corpo e de seus embates. Na história, um cineasta vive diversos encontros e situações numa cidade — São Paulo — vista como um ser vivo: com perigos, promessas e abismos sociais e existenciais
Elas foram essenciais para a industrialização. Mas, a partir dos anos 1980, com as reconfigurações do capitalismo, tornam-se entraves à especulação. Era preciso gentrificá-las ou removê-las em nome da cidade dos negócios e apesar de legislação progressista
Termo Territorial Coletivo expressa nova forma de gerir terras urbanas. Permite às populações vulnerabilizadas coletivizar áreas ocupadas, cuidar do espaço comum e garantir casa própria, fora das lógicas selvagens do mercado
Cicatrizes do desabamento do edifício no coração de São Paulo, que completa quatro anos. O morador-herói que salvou a muitos, mas não a si. Os imigrantes que “desapareceram”. Os desalojados, entre empregos de merda e aluguéis abusivos
Nelas vivem 84% da população. São essenciais para a democracia, mas tornaram-se divididas, explosivas, inseguras e insustentáveis — senzalas modernas. Encontro popular, em junho, visa colocá-las no centro da reconstrução do Brasil
Enquanto as cidades médias, sobretudo as ligadas ao agronegócio exportador, se expandem, grandes centros urbanos estão estagnados. Sem dinamismo produtivo, imperam o inchamento dos serviços, os trambiques, os bicos e a vida débito-crédito