Moeda norte-americana segue em declínio, mas ainda faltam alternativas. Por que a China não quer que o yuan assuma o posto? Países do Sul poderiam lançar saída? Em que condições? Economista brasileiro sonda hipóteses para problema urgente

Em 2020, fundações ligadas a Steve Bannon tiraram Li Meng-Yan da China para usá-la em sua guerra cultural. Qual o paradeiro dela hoje?

Contra o avanço das big techs, Pequim integra dados, algoritmos, IA e planejamento para criar um ecossistema soberano e fornecer soluções baseadas no Comum. Curso busca decifrar efeitos – do panorama da revolução tecnológica chinesa à suas implicações globais

Viagem e reflexões num país singular. Nem capitalismo de Estado, nem socialismo estatista. No sistema político, recusa à “ditadura dos mais ricos”. Os problemas atuais. Possíveis saídas. A autoimagem: orgulho sem individualismo ou arrogância

Sanae Takaichi, nova premiê do país, defende o “choque neoliberal” numa nação envelhecida, cuja sustentação social e de inovação tecnológica depende do Estado. Defende laços mais fortes com os EUA. E promete um Japão “temido” na Ásia, embora haja pragmatismo com a China

Nos EUA, estouro de uma nova bolha parece inevitável. Big techs investem freneticamente em data centers, sem que os resultados beneficiem de modo relevante a população. O que Pequim está fazendo diferente? E por que isso pode evitar a especulação e o tombo?

Há 20 anos, Clube Valdai reúne intelectuais, diplomatas e economistas de dezenas de países em busca de saídas à crise civilizatória – enquanto EUA e Europa se fecham ao diálogo. Poderia ser inspiração ao Brasil – que hoje se porta com altivez mundial – para criar uma “ágora global”?

As visões simplistas apressam-se a dizer que sim. Uma análise mais profunda revelará relações complexas, em que os africanos formulam reivindicações claras e os chineses tentam lidar com elas – rejeitando de princípio a dominação “civilizatória” e as “lições de democracia”

Estilo litigante do presidente leva alguns – mesmo na esquerda – a considerá-lo “isolacionista”. É engano grave. Sua estratégia é estabelecer dominação ainda mais crua, voltada em especial contra a China e imposta, se preciso, com apelo à força bruta

Exame de um longo declínio. Como a vitória sobre a URSS deu a Washington sensação imperial e a levou a romper as estruturas e alianças que faziam sua força. Por que Trump não é causa – mas sintoma – deste movimento. E de que modo sua deriva neofascista coloca os EUA em impasse histórico