Visita, na Suíça, às clínicas de reabilitação para super-ricos. Entediados e incapazes de convívio social, eles exigem fausto e cuidado de uma multidão de profissionais. Semana custa R$ 500 mil. Sob imensuráveis contas bancárias, o abismo existencial
Sistema vive uma de suas crises mais profundas, diz a filósofa — por isso, há riscos de fascismo e chances de transformação. Mas elas só vingarão se for possível, a tempo, passar das pequenas revoltas a um amplo projeto de novas relações sociais
Exame da desigualdade mais radical: os mais pobres vivem cada vez menos que os mais ricos e o fosso não para de crescer. Agora, com novo impulso: bilionários investem fortunas em técnicas que prometem adiar a morte em anos ou décadas
Estamos migrando para um tecnofeudalismo, ou seguimos mergulhados nas velhas lógicas capitalistas? Economista francês argumenta: é preciso estar atento às mutações do sistema – e isso em nada amortece nossa crítica a ele