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Em obra político-didática essencial, Michael Hudson descreve as engrenagens do rentismo capitalista pós-moderno. Livro alerta: ao parasitar o trabalho produtivo, Ocidente autocondena-se a estagnação econômica, regressão social e fascismo
Estamos migrando para um tecnofeudalismo, ou seguimos mergulhados nas velhas lógicas capitalistas? Economista francês argumenta: é preciso estar atento às mutações do sistema – e isso em nada amortece nossa crítica a ele
Mais de 1.500 jatos atravancam o balneário onde os super-ricos fazem planos. Mas dali já não se esperam saídas. A globalização refluiu, a economia global fragmenta-se e patina. Da “nova ordem” restaram desigualdade, arrogância e impotência
Que sistema econômico está surgindo, após as transformações tecnológicas e as regressões sociais das últimas décadas? Quais as implicações para as lutas sociais e a ação política? Convite a um debate indispensável
Cultivado há 4 mil anos, grão chinês ocidentalizou-se. Hoje, EUA, Brasil e Argentina são quem mais produz. Mas quatro corporações controlam cadeias de valor, preços e modos de produção. Todos perdem: produtores, consumidores e meio ambiente
Os homens e empresas que constroem o poder dos Bolsonaro não pronunciam discursos raivosos. Alimentam, silenciosos, as engrenagens que sugam as riquezas coletivas e produzem desigualdade e miséria. Ódio e rancor são consequências
Alguns autores sustentam que ressurgiram, em substituição ao capitalismo, formas feudais de apropriação da riqueza coletiva. As aparências enganam, porém. Tal hipótese não resiste a uma análise profunda e bebe mais de John Keynes que de Karl Marx
Desindustrialização, desnacionalização e endividamento opressivo sugam recursos da maioria para servir a interesses estrangeiros e uma elite local clientelista. Ao celebrar o bicentenário, temos a soberania por resgatar
Capitalismo depara-se com imenso tsunami de dívidas e não poderá superá-lo sem mudanças profundas. Elas podem ser de dois tipos: ou controle financeiro e social inédito sobre as sociedades, ou revisão geral das relações de moeda e crédito
A que custo?, livro arrebatador recém-lançado no Brasil, descreve um sistema que, incapaz de se reinventar, exibe sua face mais brutal. E investiga como estabelecer, em cada setor essencial da atividade humana, nova ética e outras lógicas
Avanço da ultradireita deve-se a uma ausência. Movimentos que encheram as ruas na virada do século foram incapazes de alternativas. No vácuo, emergiu o neofascismo. Onda é reversível – mas exige ir além da mera crítica ao sistema
Documentário mostra as várias facetas da artista – e as transformações vividas pela cultura brasileira. Um de seus grandes méritos: costurar com delicadeza e fluidez imagens de arquivo, em vez de mostrar depoimentos de “cabeças falantes”
Breve análise de sua trajetória nos últimos 30 anos. Fim da URSS fez muitos rejeitarem o marxismo. Partidos tenderam ao centro. Onda rosa apostou no desenvolvimentismo, identidades culturais e retórica frágil anti-EUA – mas se esqueceu dos horizontes utópicos
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