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Mais uma vez está claro que só uma nova ordem nos livrará da crise civilizatória. Mais uma vez, o Ocidente reage da pior maneira possível. E, de novo, estamos atônitos e paralisados – porque, no fundo, tememos nos separar do que somos
O pensamento do filósofo que propôs libertar a subjetividade negra. Sua obra convida a ir além das críticas e lamentos — e demolir os “evangelhos” burgueses. Convocava: “cada geração tem que descobrir sua missão, cumpri-la ou traí-la”
Equipe liderada por Piketty lança relatório-2022. Os 10% mais ricos capturam 78% da riqueza. Restam, a metade da população, 2%. Distorções devastam sociedades e planeta. Há alternativas: impostos redistributivos e políticas sociais potentes
Apartheid das vacinas e condições opressivas impostas pelos países ricos para “ajuda” mostram que é preciso outra luta: desencadear ações comuns para manter planeta habitável; e cobrar de cada nação segundo suas possibilidades
Neoliberalismo multiplica misérias e desilusões, mas as atribui ao “fracasso” e “inadaptação” de cada um. Desfazer este truque ideológico permite superar nossa vulnerabilidade, recobrar o ânimo de mudar o mundo e construir contracondutas
Ela propõe reinventar as cidades: hortas, praças e saberes coletivos em vez de especulação. No lugar dos desertos de concreto, a natureza, os afetos e a comida de verdade. No Dicionário de Agroecologia, sua potência desperdiçada pelo Brasil
Há neles uma metáfora do inferno em que vivem as maiorias, do sadismo das elites globais e, quiçá, até convites à insubordinação. As analogias vêm de longe: Marx via o capital como vampiro. E Rousseau previa: um dia o povo “comerá os ricos”
Primo-irmão da ganância, ele é a gasolina que alimenta o individualismo, o desejo de ser superior, a compulsão por valores e poderes. Ergue obeliscos e dissolve consciências. Tornou-se obsoleto; exige glória eterna. Como fazer sua eutanásia?
Livro inédito no Brasil sugere: engrenagem capitalista já não pode ser mudada por dentro – e os Estados deixaram de ameaçá-la. Saída estaria em disseminar outras formas de conviver e produzir; e reforçá-las, até que se tornem hegemônicas
Num mundo em que o controle e manipulação de dados serão cada vez mais decisivos, Brasil cede às ofertas da Big Data e compromete seu futuro tecnológico. Novo livro lança alerta e sugere, como alternativa, a soberania algorítmica
Debate sobre impostos, juros e dívida não é técnico. Está em jogo quem comanda o orçamento e para quê. Ou o Brasil segue operando como usina de renda para o capital financeiro, ou rompe essa engrenagem e reconstrói sua soberania com base no trabalho, justiça fiscal e direitos sociais
Brasil sai do Mapa da Fome: houve avanços positivos, apesar do “ajuste fiscal”. Mas cartografia dos juros da dívida mostra: a cada ano, rentismo drena mais recursos públicos. Governo precisa de outra geografia econômica. O primeiro passo: reduzir a Selic
Como explicar o boom de ficções que evocam o fim do mundo? Análise, a partir de Marcuse, sobre este fatalismo distópico que gera desconforto enquanto vende comodidade em um presente devastado. Para reagir, em vez de temer o colapso, por que não imaginar o novo?
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