Quando a direita captura um conceito essencial, um projeto emancipador precisa ressignificá-lo. Não a partir do individualismo, mas da justiça social e do resgate do tempo que o capital sequestra. Pois só uma vida digna pode ser livre
Estado que foi a “locomotiva do país” lidera a marcha à ré. Sabesp é emblema: empresa-símbolo da engenharia brasileira está à beira de privatização predatória e ilegal, que afetará serviços e tarifas — para deleite de um punhado de rentistas
O sistema entende a vida como uma luta na qual só alguns devem vencer, promovendo líderes capazes, desde a infância, de coagir, submeter e ser brutais. Não precisa ser assim. Na competição, todos somos, de algum modo, derrotados
Mergulho nas ideias do pensador indígena, em possível diálogo com Heidegger e Butler. Eurocentrismo, diz, gesta a humanidade zumbi, sem memória e identidade. A perda do nós plural e criativo é o fim do mundo. E o ancestral, antídoto
Ato em Copacabana foi mais fraco do que se pensava, mas expôs com mais nitidez o ímpeto eleitoral da direita – e sua tática para outubro. Há tempo de evitar a ameaça, mas o governo e os partidos progressistas precisam mudar sua atitude
Livro recém-lançado na Espanha propõe: o antigo proletariado perdeu seu papel histórico; mas universalizar os direitos e riquezas é caminho para retomar o projeto emancipatório. Há uma condição: recuperar o papel redistributivo do Estado