Sobem mais e mais prédios na metrópole: roubam o horizonte, encurtam o espaço, aceleram o tempo e apagam as estrelas. Mas, feito pião, a vida rodopia entre (e para além) destes mundos e fundos imobiliários. E, num mar de morros, outro viver começa a sair do papel…
O plano de ocupação da comunidade pós-capitalista está pronto: em breve, a edificaremos, a partir de saberes ecológicos. Sob árvore frondosa, veredas urbanas vêm à mente – e a beleza de um ensinamento ancestral: a vida é em rede
Avalanche de prazeres fúteis oferecidos pelo sistema é cada vez mais enfadonha. Mas alternativa seriam o sacrifício e o puritanismo? Ou acenar com o tempo livre, o fim do trabalho alienado e novas relações com a natureza e a sensualidade?