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Outrora riquíssimo em conexões além-mar, país resignou-se a uma pretensa posição inferior para ser aceito pela União Europeia. Irá curvar-se outra vez, com Plano de Recuperação e Resiliência que impõe que aceite as regras do mercado?
Há diferentes maneiras de viver o tempo, durante uma crise civilizatória. Mas há distinções também em como as classes o encaram: em um mundo com futuro nebuloso, uns buscam ultrapassar o tempo – para outros, ele é um carro na contramão…
Ultradireita e correísmo disputam o 2º turno. Setores indígenas e de esquerda tendem ao voto nulo. Sociólogo português questiona: seria correto, em nome da crítica ao “desenvolvimentismo”, permitir vitória de um banqueiro da Opus Dei?
A estabilidade venceu — o que pode ser bom, em tempos de tormenta. Mas, como em todo o mundo, extrema-direita encontra espaço para vestir máscara antissistema e cresce. Esquerda, dispersa, terá de se reorganizar para retomar sua força
O mundo ainda não mudou, mas a ideia de que o Ocidente tem as chaves para interpretá-lo está em crise, diz filósofo espanhol. Ainda bem: só livres desta viseira tramaremos dissensos necessários para um novo horizonte civilizatório
Eleições presidenciais aproximam-se. Direita tem chances. É possível um acordo entre socialistas, comunistas e Bloco de Esquerda. Mas as posições distintas entre eles, e a tentação de esquecer a realidade, podem provocar um desastre
Pandemia mostra: o fim do mundo que conhecíamos já começou, e seu desmoronar pode ser brutal. Três grandes tendências entrarão em choque. Há chance de evitar o futuro-distopia – mesmo que ele já esteja cravado em nós
Confinado numa aldeia portuguesa, ele acaba de concluir novo livro. A pandemia abre o século XXI, argumenta, e surgem três cenários possíveis. É preciso lutar, com “otimismo trágico”, pela saída pós-capitalista. Ou aguardar, em apatia, o pior
Nos conceitos de Umberto Eco, chaves para entender a crise civilizatória. Há quem aposte que o capitalismo sairá revigorado; para outros, surge uma rede mundial de solidariedade. De material, população ainda mais desassistida pelo Estado
Em meio a crise, os conservadores saltaram para as ruas e redes sociais e encontraram no fascismo político de Bolsonaro um oásis. No fundo, é só velho colonialismo que, para manter privilégios, rejeita qualquer contrato social…
Silvia Federici convida a ir além de Marx. Ecos de Machado e as portas entreabertas do Brasil. Polêmica: Mariana Mazzucato num beco sem saída. A lógica do sacrifício social que sustenta Bolsonaro. Leia os textos publicados em Outras Palavras nesta sexta-feira
Menosprezo do filósofo pelos direitos das mulheres e pelo papel da reprodução foi mais que um acidente de percurso, diz ela. E acrescenta: marxismo tem muito a aprender com a crítica feminista à alienação e ao “progresso”
Moralista? Racista? Rendido às elites? Frente a polêmicas, célebre escritor parece olhar-nos, ainda hoje, com sarcasmo. O Bruxo do Cosme Velho (e sua radicalidade crítica) mora nos detalhes — e suas narrativas desvelam o obsceno dos poderosos