Representado pelo influente banqueiro brasileiro Roberto Setubal, expõe nitidamente as raízes do subdesenvolvimento nacional: com arroubos de bom mocismo, elite insiste na precarização e “reformas” – como quem comemora o desemprego
Falsa corrida espacial está em curso. Rende lucros e marketing. Seus protagonistas sugerem que as soluções para o planeta estão no espaço, enquanto capturam a riqueza coletiva e liquidam ecossistemas. Mas para que precisamos do 0,1%?
Filósofo busca no “comunismo de guerra” lições para puxar o freio de emergência do planeta: vontade política intensa para as mudanças urgentes; igualitarismo; prevalência das soluções coletivas – e a participação das pessoas comuns
Bem-vindos à era de turismo sideral dos bilionários, que brindam sua champanhota orbitando planeta em crise. Enquanto Terra parece se esgotar, plano não é um novo imaginário, mas promover o neocolonialismo sem fronteiras
O esvaziamento político, o rentismo e a vida artificial pariram o capitalismo de plataformas. Sem compromisso com territórios, apenas com a sua própria lógica de lucro e desigualdade, a acumulação é incessante, e não há quase trabalho
Em contradição chocante, dobra o número de super-ricos, no momento em que país definha. Classes dominantes, conservadoras, abraçaram o financismo e produção estagnou. Em breve, escorregarão pelo buraco que ajudaram a cavar