Encontrar o espaço ideal para uma comunidade pós-capitalista não é tarefa fácil. É preciso sentir a terra – e até acariciá-la. Matas, acesso à água e topografia são essenciais. Os próximos passos prometem, afinal, se hace camino al andar
Tomada a decisão de viver coletivamente, chega a hora de um segundo passo: os encontros presenciais, em que surgem e se cultivam os afetos. Tramam-se os fios para a convivência. E a predominância de mulheres facilita transitar para valores não-egocêntricos e pós-capitalistas
Que preguiça do capitalismo! – pensei de repente, enquanto refletia sobre vírus e fascismos. Semanas depois, decidia, com mais gente que já não suporta individualismo, competição e vidas sem sentido, participar da criação de uma comunidade no campo
Em El Alto, maior cidade indígena do mundo, a história da Wayna Tambo, rádio insurgente da juventude boliviana. Autogerida, irradia o Comum e o Bem Viver, fura o cerco da velha mídia e foi crucial à resistência popular na Guerra da Água
A América Latina vista a partir da riqueza de seus experimentos culturais e comunitários. Em Outras Palavras, capítulos de novo livro de um dos criadores dos Pontos de Cultura no Brasil. No primeiro, a rebeldia da Scholas, na Argentina