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Desastre da Samarco em Mariana escancara como corporações utilizam artimanhas contratuais e “fundações-escudo” para isentar-se de seus crimes. Após anos de pressão, julgamento na Inglaterra pode tornar-se um marco de resistência popular e justiça aos atingidos
Um dos estudos mais amplos sobre as hidrelétricas comprova: melhorias prometidas nunca vieram. Impactaram o abastecimento de água e o uso do solo. Geraram insegurança alimentar. Até a energia elétrica ficou mais cara. E as secas podem torná-las inoperacionais
Histórias das vítimas que enfrentaram poderosas mineradoras no tribunal. Após oito anos sem reparação, acumularam conhecimentos técnicos e jurídicos. Escracham executivos até no exterior. E questionam ações dúbias de quem diziam ajudá-las
Fundação de pesquisas de Minas calcula: é preciso R$ 54 bilhões para minorar danos sociais e ambientais. Mineradora quer pagar menos da metade, e oferece, como “contrapartida”, obras cosméticas em Belo Horizonte
Em RO, Ana Flávia do Nascimento denunciou violações de hidrelétrica e escusos interesses em milionária compensação ambiental. Sua vida está em risco: foi emboscada em rodovia e teve casa invadida – mas Estado recusa-se a protegê-la
Na coluna Clima e Comunidade, ribeirinhos e camponeses enfrentam a morte do rio Tocantins. Hidrelétrica tirou-lhes o sustento, mas governo prometeu recursos para recuperar biodiversidade. Sem políticas públicas, eles têm que improvisar
Documentário conta, por meio de bordados e das mulheres que os tecem, uma história da violência associada ao setor elétrico brasileiro
Centrão humilha o governo e prepara novas investidas antipopulares no Congresso. Campo lulista reage e anuncia que convocará as ruas. Três textos sobre uma peleja em que ainda falta o mais importante: um novo projeto de país
O bolsonarismo esvazia-se e uma janela histórica está aberta. Mas o governo precisa decidir: seguirá refém da Faria Lima, e permitirá que sua popularidade se esgote? Ou decidirá, enfim, governar com e para o povo? As periferias aguardam um chamado
A politização que se exige hoje não pode ser apenas tática. Exige reorganizar o campo de forças, assumir os antagonismos e propor direção. Exige escuta, confronto, mudança de postura. É saber que ou mudamos as escolhas, ou o caminho vai ser o óbvio
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