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Mercados financeiros ameaçam romper lua de mel com Haddad e “exigem” corte de despesas públicas. Mas omitem a principal: os juros, com os quais se refestelam. Veja, em números e gráficos, a hipocrisia – e como o governo (ainda) a reforça
À época, apego do então prefeito de São Paulo a razões de planilha voltaram contra a esquerda um movimento por transporte público mais barato. Onze anos depois, a mesma atitude pode radicalizar movimento grevista e corroer apoio ao governo Lula
Em nome da “austeridade”, segundo escalão da Fazenda flerta com fim dos pisos constitucionais para duas áreas decisivas. Lula precisa assumir as rédeas de uma decisão que pode ter graves consequências políticas
Arrecadação tributária de janeiro é a maior desde 1995. Mas, sob a influência da Faria Lima, é provável que a melhora não se reflita em mais gastos com Saúde e Educação. É hora de realismo: reconstrução nacional não se fará com a obsessão pelo déficit zero
Com a capacidade do Estado investir estrangulada, tendência é que serviços públicos piorem. “Solução” costumeira é transferir atividades para o setor privado. Até meio ambiente estará na mira, como mostra o caso do parque magnífico no Ceará
Economista que estudou a fundo a relação entre ajustes fiscais e fascismo adverte, na edição brasileira de seu livro: “arcabouço” de Haddad é “vergonhosamente austero” e compromete o futuro, ao fazer concessões tolas ao mercado
Programa de Lula e Alckmin propõe-se a interromper quatro décadas de regressão econômica. Elite rentista o rejeita, porque acumula riquezas sem produzir. E aposta que contará com os aliados no ministério e as contradições internas do governo
Em 2014, as instituições tiveram seu maior orçamento. Desde então, seguiu-se trajetória de redução até 2022. Em 2023, houve leve reposição. Em 2024, apesar de Educação ser prioridade na Lei Orçamentária, estão ameaçadas por amarras fiscais
Em 2024, a estratégia clássica de Lula – ceder às elites para abrir brechas às políticas sociais – será bloqueada pelo arcabouço fiscal. Novos tributos não ampliaram os gastos públicos. Estabilizar a democracia exige transformações estruturais
Copom segue tática de redução lenta da taxa de juros, ainda estratosférica. Banco do Brasil e Caixa poderiam baixá-la na ponta, usando a “livre concorrência” contra o próprio financismo. Mas equipe econômica de Lula continua apática
Crise atual é, também, da capacidade de entrever outros mundos. E se houvesse limites à riqueza extrema e taxação de grandes fortunas em nome do “luxo” público e coletivo? Alternativas surgem quando se desnaturaliza o capitalismo
Tóxico!, dizem sobre o algoritmo das redes sociais. Ele não mascara o real, mas dissolve o desejo de compreendê-lo. Uma mais-valia cognitiva, talvez avaliasse o filósofo alemão. Poderia a gargalhada viral ser arma política, se munida de crítica e esperança? É algo a se pensar (ou disputar)…
Caso do ex-reitor da UFRJ, acusado de “desvio de recursos”, ilustra a perseguição a servidores públicos, a partir de interpretações administrativas e acusações frágeis. Injustiças como essa podem levar a tragédias pessoais e institucionais – como a de Luiz Carlos Cancellier
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