Ocidente forçou separação entre ser humano e natureza. Mas, cada vez mais, o clima, os vírus, algoritmos e sensores parecem tirar protagonismo de nossa espécie. Como pensar um conceito mais amplo de cidadania, além da humana, para coabitar o mundo?
Em Ideias para adiar o fim do mundo, ele argumenta: Ocidente gerou uma sociedade de ausências. Desconectou-nos da memória ancestral, da Natureza e das experiências em comunidade. Evitar catástrofes requer descolonizar a vida
Servir-se do Outro e aniquilá-lo, cerne da proposta fascista, não será o mesmo que a humanidade faz com a natureza? Há alternativas? Ou a “Era do Homem” será a de sua destruição?
Marco Antonio Valentim, entrevistado por Ricardo Machado, na IHU Online