Em Ideias para adiar o fim do mundo, ele argumenta: Ocidente gerou uma sociedade de ausências. Desconectou-nos da memória ancestral, da Natureza e das experiências em comunidade. Evitar catástrofes requer descolonizar a vida
Há 12 milênios, um clima especialmente ameno permitiu ao Homo sapiens desenvolver-se plenamente. Mas seu esplendor deu-se às custas de todas as demais espécies Neste divórcio estão as raízes da crise civilizatória e da tragédia que bate às portas
Venenos agrícolas, indústria e contaminação da água devem acirrar crise mundial. Em 2050, 37% dos habitantes do planeta podem perder acesso a fontes potáveis. Brasil desperdiça um terço de seus recursos – e destina quase 80% ao agronegócio
Algumas formas de vida existem mesmo em face do extremo. Saberemos enfrentar as mudanças climáticas; as migrações forçadas em massa; as repressões brutais às lutas de gênero, raça e classe? Nova coluna debaterá esta hipótese