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O capitalismo de vigilância seria a última cepa da cultura patriarcal, que há milênios devasta Natureza e vidas? E se, diante do risco real de extinção, a saída vier do imprevisível e da partilha, numa aposta nas complexidades do mundo?
Água. Genoma. Internet. Intimidade. Ciência. Cidade… Os Comuns não são relíquia do passado pré-moderno: estão entre nós. Falta resgatá-los da lógica fria dos mercados. Mas fazê-lo exige recorrer ao mundano, ao imperfeito e ao descolonial
Reflexões históricas sugerem: sociedades de classe tendem à desigualdade e devastação. Em certo ponto eclodem rupturas, movidas pela reciprocidade. Elas estão claras hoje: desafio é articulá-los num projeto pós-capitalista global
Não é negligência, nem fracasso. É um crime; escolha consciente de uma oligarquia global movida por ética de narcisismo e indiferença. A opção é a revolta – não só pelo que pode realizar, mas pelo que nos permite ser. Nesse devir, há esperança
Lógicas de cooperação e compartilhamento não desafiam apenas a economia do capitalismo. Questionam formas atuais de mercado, Estado, hierarquia e relação com a natureza. Novo livro examina este conjunto de transformações
Morreu há um mês Paul Crutzen, teórico que enxergou o início, há 200 anos, de era perigosa, em que a humanidade torna-se força geológica. Leia o breve texto em que ele faz esta proposição e propõe articulação mundial pela sustentabilidade
Para o sociólogo, confinamento pós-covid é metáfora do bloqueio imposto pelo capital “à liberdade, ao movimento, à emancipação”. Mas ele também enxerga na crise um sinal para romper com o homo economicus e retomar contato com Gaia
A socióloga que cunhou o termo “cidades globais” observa: pobres estão sendo empurrados, cada vez mais, para áreas contaminadas e fétidas. Uma saída seria repovoar áreas rurais abandonadas. Mas nada se deve esperar do “capitalismo verde”
Breve roteiro para conhecer três visões teóricas contemporâneas, que se opõem ao inferno neoliberal com pontos de vista externos ao marxismo: Ciência da Complexidade, estudo das culturas matrísticas e crítica à política do patriarcado
Já não se trata da estatização das fábricas, como no século XX. Crise do Antropoceno só pode ser vencida por uma ruptura radical com a máquina da morte do Capitalismo de Catástrofe. E para tanto não bastam apenas os trabalhadores
Cada vez mais brasileiros têm nas telas o suporte principal para leitura. Fenômeno acentua-se entre jovens e periferias. Políticas para difusão literária não podem desprezar, por elitismo, este público – já oprimido social e economicamente
Um e-book gratuito explora relações entre literatura e sociedade – do simbolismo a nossa época de fake news. Sugere: os textos têm consequências perigosas, pois mostram as disputas pelo sentido e controle da mudança social
Tarifa social foi conquista. Mas não basta, num contexto de superendividamento das famílias e privatização dos serviços de saneamento. Um esforço de juristas e urbanistas tenta resgatar a pauta da universalidade do bem essencial
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