É preciso reivindicar o 13 de maio, cuja história conta o fim da escravidão como dádiva da princesa branca. Ao fazê-lo, será possível mostrar que a Lei Áurea surgiu em meio a rebeliões, e lembrar a luta de abolicionistas negros como Luis Gama
Motoboys fazem refeições alheias circularem pelas cidades, mas amargam uma dieta deletéria à saúde: ultraprocessados, sal e açúcar – quando há. Enfrentar o inferno da precarização também requer uma urgente virada agroecológica
Coletânea recém-lançada reúne textos essenciais do negro ex-escravizado que rompeu barreiras, liderou luta abolicionisa e teve enorme influência no debate intelectual do fim do século XIX. Visão do racismo institucional tem enorme atualidade
Em decisão de juíza paranaense, a história do pós-abolição: para controlar população negra, casa-grande criou novos aparatos repressivos — da lei de vadiagem, de 1890, à “guerra às drogas”. O resultado perverso: 2/3 dos presos são negros
Inspirado em romance de Alexandre Dumas, movimento abolicionista usava flores como símbolo da liberdade. Mas, apropriadas pela aristocracia racista, foram usadas como adorno para cerimônia de uma Lei Áurea inconclusa e injusta
Mapa inédito escancara desigualdade: brancos controlam 77% das grandes propriedades; aos negros, maioria no campo, restam as menores. Na produção: soja e boi são de brancos; pesca, cacau e extrativismo, de negros
Como a República frustrou as propostas de Luiz Gama e Joaquim Nabuco e deixou os negros sem terra e cidadania. Por que a escravidão explica fatos marcandes da vida brasileira — da unidade nacional à violência da polícia