Ideia-força 3

Construir a rede brasileira de serviços públicos de excelência: A partir dos direitos assegurados na Constituição de 1988 e da importância demonstrada pelo SUS na pandemia, transformar a Saúde, a Educação, e os Transportes Públicos. Garantir que a melhor escola seja a pública. Transformar as redes de transporte coletivo das cidades

MAIS:

Leia aqui o documento de apresentação da proposta do Resgate

Leia o esboço das demais ideias-força aqui:

1 - 2 - 3 - 4
5 - 6 - 7 - 8
9 - 10 - 11 - 12
13 - 14 - 15 - 16

• Serviços Públicos e Comum: A possível desmercantilização da vida

O papel dos serviços públicos de excelência na construção do pós-capitalismo. O que ocorreria com as relações sociais se Saúde, Educação, Moradia, Transportes e outros serviços fossem gradualmente retirados da esfera da mercadoria e transformados em direitos igualitários de todos.

Resgate de casos históricos. A universalização dos direitos, pelos estados de bem-estar social e pelas experiências de socialismo real. Por que as sociedades que a conceberam não foram capazes de sustentá-la.

Reflexão sobre experiências históricas. As campanhas pela tarifa zero (e junho de 2013). A multiplicação de lutas pela moradia no mundo.

• A Nova Educação de que o Brasil precisa e o acesso à Internet de excelente qualidade

O papel crucial da Educação na reconstrução do país. O terreno fértil encontrado pelas fake news mais absurdas, nos últimos anos, é outro sinal do imenso atraso acumulado nas últimas décadas.

Como recuperar a escola pública, sem regredir à ideia saudosista da “restauração”, totalmente anacrônica após todas as transformações vividas pela sociedade e pela economia, nas últimas décadas. Como vencer o “industrialismo” e “academicismo” dos atuais currículos escolares sem enveredar para a escola meramente instrumental e incapaz de ensinar a pensar. Que experiências de excelência devem ser resgatadas, valorizadas e generalizadas aos poucos.

 Como valorizar os professores, não apenas com salários mas também com a defesa da Escola Pública como instituição nacional.

 A promoção do acesso à internet como meio para diálogo qualificado com o conhecimento disponível. Meios físicos: retomada do Plano Nacional de Banda Larga, como forma de garantir acesso gratuito e de alta velocidade à rede. Meios culturais: estímulo (em especial na rede pública de ensino) a programas de formação em produção de conteúdos sofisticados em texto, áudio e vídeo.

• Um novo papel e ethos para os servidores públicos

Repactuação necessária: como resgatar a imagem dos servidores, enfrentando os preconceitos neoliberais que os aprseentam como privilegiados, insensíveis e indolentes. Como multiplicar entre os servidores, em contrapartida, a empatia pela população a que atendem. O enfrentamento de um preconceito complementar: servidores de classe média que veem as maiorias como indignas e lamentam-se por não atender os mais ricos.

O serviço público como difusor da ideia do Comum, oposta às da apropriação privada e da competição predatória. O desenvolvimento do uma ética do servidor público como expressão de um projeto de país para todos, como personificação de políticas, serviços e equipamentos que fazem dos brasileiros membros de uma sociedade que tenta se livrar do colonialismo e busca a igualdade.

 O debate sobre os regimes de trabalho, direitos e aposentadorias dos servidores públicos.