Ideia-força 4

Lançar um Programa de Reindustrialização Qualificada, articulado a partir dos serviços públicos. Um novo projeto de desenvolvimento a partir de “Missões Sociais e Ambientais”. Transformar a grande demanda brasileira por serviços de Saúde, Educação, Transportes e Habitação em alavanca para desenvolver, com base em compras públicas, uma indústria moderna e robusta nestes ramos. Adotar medidas para que este avanço se difunda para outros setores industriais.

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• A estratégia de reindustrialização apoiada nos serviços públicos e na transformação da infraestrutura:

⇀ Desenvolvimento de uma proposta já lançada. O vasto investimento necessário nos serviços públicos de excelência, e na transformação da infraestrutura, como alavanca para uma nova industrialização.

 Exame das cadeias produtivas em que isso pode se dar. Saúde. Medicamentos. Transportes. Informática (relacionada à Educação). Saneamento. Engenharias. Habitação. Urbanização. Energias solar e eólica. Extração e refino de petróleo. Construção pesada. Estratégia para desenvolvimento rápido, e de excelência, em todas elas e seus setores e subsetores. Relação entre o Estado, financiador, e as indústrias. As alianças com o capital privado. As ações estatais diretas.

• As medidas para incentivar os demais setores sem voltar à substituição genérica de importações:

 Exame dos movimentos anteriores de industrialização, em especial a “substituição de importações”. Seus avanços, conquistas e impasses. Como evoluir desta política, possivelmente inviável ou contraproducente hoje, para algo que resgate seus elementos positivos. A taxa de câmbio. Os impostos de importação. As barreiras não-tarifárias à importação. Como adotar uma política seletiva, que tire proveito do barateamento de uma vasta gama produtos, via produção externa, sem descuidar de manter indústrias importantes, em setores-chave.

 As alianças internacionais. O relançamento do Mercosul e dos Brics. Como ampliar nossos mercados, por meio de acordos de divisão de trabalho industrial com parceiros estratégicos.

⇀ A revisão e denúncias dos tratados internacionais que aprofundam a reprimarização da economia brasileira, ao reduzir drasticamente as tarifas de importação de bens sofisticados, mediante a falsa contrapartida de facilitar a exportação de produtos primários brasileiros.

• O investimento pesado em ciência e tecnologia com parte da reconstrução da indústria:

 Balanço da regressão cientifica e tecnológica do Brasil, desde 2016. A queda de investimentos. O desmonte das agências de financiamento. A redução drástica dos programas de formação avançada no exterior. As consequências.

 Construção de medidas para um período prolongado de estímulo ao desenvolvimento em C&T. Os intercâmbios internacionais, inclusive com centros “não-tradicionais”, como a América Latina e os países do BRICS. Os estímulos públicos a empresas dispostas a incorporar tecnologia. Um elenco de medidas de financiamento, estímulo fiscal e mudanças nos marcos legais.

 O uso, planejado por politicas públicas, das reservas internacionais para atualização tecnológica. O que é necessário para a excelência das indústrias estratégicas. De que forma estimular a aquisição de tecnologia pelas empresas privadas.

 

 

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