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Agora, a globalização reflui e a tendência mundial a um novo nacionalismo parece clara. Na América Latina, esquerda tem nova chance. Mas o maior país da região – tão marcado pela herança colonial – estará pronto a exercer o papel que lhe cabe?
Bolsonaro e Tebet defendem Brasil subalterno à lógica imperial dos países ricos, sustentando que obterão ganhos alinhando-se aos velhos protocolos neoliberais. Lula e Ciro querem um mundo multipolar com protagonismo brasileiro
Conflito reconfigura a ordem mundial. Incapazes de “disciplinar” Moscou, EUA perdem condição hegemônica. G7 declina, sob pressão de um BRICS ampliado. E aliança geopolítica entre China e Rússia põe em xeque séculos de eurocentrismo
Se retornar ao governo no Brasil, a esquerda estará de novo diante de um dilema. Como gerir produção e Estado capitalistas, orientando-os para fins socializantes. Vale a examinar a história deste desafio, que permanece sem resposta satisfatória
Após anos de relações exteriores discretas, López Obrador se aproxima da América Central, propõe saídas à crise migratória e desafia os EUA, ao recusar convite para Cúpula das Américas. O que isso impacta na geopolítica latino-americana?
Fracasso na guerra contra a Rússia pode acelerar um longo declínio. Mas com ele vêm arrogância e ambições irreais. E há perigo à frente – porque os impérios não se admitem nem como espaços subalternos, nem em relações igualitárias
Submissa aos EUA, a diplomacia bolsonarista se esmerou em sabotar o bloco sul-americano. Onda progressista na região e mutações geopolíticas abrem novas oportunidades. Em possível governo democrático, Itamaraty será crucial à integração
Desde fim da Guerra Fria, país cultiva autonomia estratégica. Apesar de pró-EUA, diplomacia indiana tem postura insubmissa sobre a guerra e aprofunda relação com a Rússia. Sob tensões geopolíticas, será possível manter seu não-alinhamento?
Colapso da velha ordem torna os emergentes cruciais para a construção de um novo sistema-mundo. Mas será preciso ousar: propor alternativas concretas à globalização neoliberal, ao avanço do antropoceno e aos dilemas trazidos pela Era Digital
Washington volta a mirar a América Latina. Com diplomacia arrogante, visa conter o avanço chinês – mas nada oferece para a soberania e dilemas sociais da região. Encontro é canto de cisne de um império cego às mudanças geopolíticas
Em afã de acumulação, corporações tentam tornar “produtivo” o tempo de sono. Mas novas pesquisas resgatam conhecimento ancestral e sugerem: de Zhuangzi aos refugiados, os sonhos tecem utopias coletivas que a aridez do real não cataloga
Pindorama, dizem, vive de costas para seu continente. Em novo livro, Bernardo Ricupero debruça-se sobre as interpretações que politizam – entre apropriações e conflitos de ideias – a inserção brasileira entre os hermanos
A linguagem não é ornamento da política — é parte fundamental da luta. Ultradireita entendeu isso, com linguagem direta e mobilizadora, ainda que distorcida. Enquanto isso, a esquerda fragmenta-se e se consome em torno de polêmicas narcísicas — sobre identitarismo, por exemplo
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